A RTP e a SIC prestam hoje um papel deplorável no que aos valores que deveriam reger o jornalismo, a civilidade e o respeito pelos portugueses e pela Nação dizem respeito. Ao agendarem, no que se traduz num mero exercício competitivo pela maior (não melhor, certamente) audiência e subsequente lucro que da publicidade, indirecta e directamente, daí advirá, tornam-se em exemplos execráveis do ponto a que chegou alguma (quase toda) Comunicação Social deste país.
Teremos Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira a serem entrevistados, à mesma hora, respectivamente, na RTP e na SIC, certamente a responderem e a esclarecerem (ou não) os espectadores “ávidos de sangue”, em pleno horário nobre do panorama televisivo. Nada teria a objectar – e muito mais teriam a ganhar e um papel digno seria mais facilmente tangível – se as duas estações televisivas o fizessem em horários distintos, permitindo ao comum português a observância dos dois referidos programas.
O papel da RTP é claramente mais gravoso, porque supostamente deveria fazer serviço público, e enveredando por este esquema de “sarjeta” puramente comercial, abdica desse nobre pressuposto e vai a reboque da putrefacção (legítima no caso das operadoras privadas) que a SIC resolveu abraçar, num campo em que tem sido fértil, somente suplantada pela execrável TVI.
Acresce a isto que teremos Judite de Sousa – que não é claramente a jornalista mais bem preparada para conduzir uma entrevista desta jaez – a interpelar Pinto da Costa, uma senhora com um currículo longo de serviço e mordomias públicas, mas a quem não se lhe pode descolar o rótulo de mulher de Fernando Seara, douto Presidente da Câmara Municipal de Sintra, ex-dirigente desportivo com profundas e facciosas ligações ao Sport Lisboa e Benfica. Não basta presumir da seriedade da mulher de César, mas tentar ao máximo dar a entender, com competência, equidade e bom senso, que é mesmo séria. Tenho sérias dúvidas e esse é um direito que me assiste enquanto espectador e observador atento dos fenómenos jornalístico e desportivo em Portugal. Por outro lado, teremos Miguel Sousa Tavares, indefectível portista quanto incómoda voz independente a entrevistar Luís Filipe Vieira, numa casa (SIC) que este invadiu, injuriou e impunemente vandalizou e onde agora regressa sendo-lhe estendida uma passadeira vermelha.
Entre um caso e outro (RTP – SIC), o ponto triste comum (mas legítimo para quem como a SIC faz da sua actividade um negócio com o objectivo do lucro), mas dois pontos distintos: por um lado, Pinto da Costa entrevistado numa casa que deveria ser de todos os portugueses, mas que desde sempre tomou partido por alguns e por agremiações, aqui e ali, que representam apenas uma maioria de portugueses, sendo entrevistado por alguém claramente conotado com o Sport Lisboa e Benfica. Por outro lado, Luís Filipe Vieira num ambiente favorável, propício, onde terá honras de chefe de estado, apesar de um dia ter cuspido no prato em que agora se prepara para comer.
Quando tanto se fala de liberdade de imprensa ou da falta dela, assim como de pressões sobre órgãos de comunicação social, a questão torna-se risível, caricata e até ridícula, porque cada vez mais portugueses percebem que os media “baixam as calças” e “colocam-se de cócoras” quando lhes é conveniente. Apetece citar o portuense filho de Belmiro de Azevedo quando afirmou recentemente “só quem é fraco se deixa pressionar”. A Comunicação Social em Portugal não é apenas fraca, é mã, corruptível, trafica influências e pactua permanentemente com o aniquilar do mais importante pilar da democracia portuguesa – A JUSTIÇA. Tudo mudaria se a concentração dos grupos de comunicação social, que acompanham a concentração que se faz no SORVEDOURO NACIONAL chamado Lisboa, levasse uma inversão profunda: geográfica, regionalista, de valores e de justiça!
Este país que os doutos directores e administradores dos órgãos de comunicação social legarão aos nossos filhos e netos já sofreu demais na mão deles. Chegará um dia em que os netos e os filhos dirão a estes “pais falhados” que o país falhou…e que eles não só nada fizeram para o evitar, como o propiciaram cada segundo que respiraram!
Teremos Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira a serem entrevistados, à mesma hora, respectivamente, na RTP e na SIC, certamente a responderem e a esclarecerem (ou não) os espectadores “ávidos de sangue”, em pleno horário nobre do panorama televisivo. Nada teria a objectar – e muito mais teriam a ganhar e um papel digno seria mais facilmente tangível – se as duas estações televisivas o fizessem em horários distintos, permitindo ao comum português a observância dos dois referidos programas.
O papel da RTP é claramente mais gravoso, porque supostamente deveria fazer serviço público, e enveredando por este esquema de “sarjeta” puramente comercial, abdica desse nobre pressuposto e vai a reboque da putrefacção (legítima no caso das operadoras privadas) que a SIC resolveu abraçar, num campo em que tem sido fértil, somente suplantada pela execrável TVI.
Acresce a isto que teremos Judite de Sousa – que não é claramente a jornalista mais bem preparada para conduzir uma entrevista desta jaez – a interpelar Pinto da Costa, uma senhora com um currículo longo de serviço e mordomias públicas, mas a quem não se lhe pode descolar o rótulo de mulher de Fernando Seara, douto Presidente da Câmara Municipal de Sintra, ex-dirigente desportivo com profundas e facciosas ligações ao Sport Lisboa e Benfica. Não basta presumir da seriedade da mulher de César, mas tentar ao máximo dar a entender, com competência, equidade e bom senso, que é mesmo séria. Tenho sérias dúvidas e esse é um direito que me assiste enquanto espectador e observador atento dos fenómenos jornalístico e desportivo em Portugal. Por outro lado, teremos Miguel Sousa Tavares, indefectível portista quanto incómoda voz independente a entrevistar Luís Filipe Vieira, numa casa (SIC) que este invadiu, injuriou e impunemente vandalizou e onde agora regressa sendo-lhe estendida uma passadeira vermelha.
Entre um caso e outro (RTP – SIC), o ponto triste comum (mas legítimo para quem como a SIC faz da sua actividade um negócio com o objectivo do lucro), mas dois pontos distintos: por um lado, Pinto da Costa entrevistado numa casa que deveria ser de todos os portugueses, mas que desde sempre tomou partido por alguns e por agremiações, aqui e ali, que representam apenas uma maioria de portugueses, sendo entrevistado por alguém claramente conotado com o Sport Lisboa e Benfica. Por outro lado, Luís Filipe Vieira num ambiente favorável, propício, onde terá honras de chefe de estado, apesar de um dia ter cuspido no prato em que agora se prepara para comer.
Quando tanto se fala de liberdade de imprensa ou da falta dela, assim como de pressões sobre órgãos de comunicação social, a questão torna-se risível, caricata e até ridícula, porque cada vez mais portugueses percebem que os media “baixam as calças” e “colocam-se de cócoras” quando lhes é conveniente. Apetece citar o portuense filho de Belmiro de Azevedo quando afirmou recentemente “só quem é fraco se deixa pressionar”. A Comunicação Social em Portugal não é apenas fraca, é mã, corruptível, trafica influências e pactua permanentemente com o aniquilar do mais importante pilar da democracia portuguesa – A JUSTIÇA. Tudo mudaria se a concentração dos grupos de comunicação social, que acompanham a concentração que se faz no SORVEDOURO NACIONAL chamado Lisboa, levasse uma inversão profunda: geográfica, regionalista, de valores e de justiça!
Este país que os doutos directores e administradores dos órgãos de comunicação social legarão aos nossos filhos e netos já sofreu demais na mão deles. Chegará um dia em que os netos e os filhos dirão a estes “pais falhados” que o país falhou…e que eles não só nada fizeram para o evitar, como o propiciaram cada segundo que respiraram!